Olá amigos(as) do Blog da Carne!
No post de hoje, vamos contar como foi a nossa experiência em BH e, principalmente, sobre as nossas deliciosas comilanças na Terra Mineira!
O primeiro local que conhecemos foi o Mercado Central (que nós paulistas insistimos em chamar de Mercadão). E é “ão” mesmo, lugar grande e maior ainda é a variedade de coisas, pois tem de tudo! Artesanato, carnes, temperos, cereais, bebidas, artigos religiosos, animais de granja, para adoção, e por aí vai. Também há no local uma cozinha escola da Nestlé, que promove aulas gratuitas de culinária toda semana.
Para o almoço, tínhamos visto em um blog sobre o restaurante Casa Cheia e tentamos ir, mas… A casa estava realmente cheia rsrs e tudo que queríamos era uma cerveja e comida! Então, paramos no primeiro restaurante que encontramos e foi muito bom!
“Delícias da Val” é o nome deste restaurante, onde pedimos uma porção de pastel de angu com carne seca. Apesar de nem saber o que era angu, resolvemos experimentar. E é uma delícia! Vieram pequenos pasteis recheados com carne seca e um pouquinho de catupiry, crocantes e, ao mesmo tempo, molhadinhos e a carne bem temperada. Bem apresentados, com pimentas biquinho para enfeitar (e devorar, claro 😏). Veja abaixo:
O aperitivo estava bom! Agora, o que provar? Nos dois táxis que pegamos, nos indicaram comer um tal de fígado com jiló. No restaurante, as pessoas estavam comendo: fígado com jiló! Então, como adoramos provar comidas típicas em viagens, pedimos o fígado com jiló (mas meia porção, porque vai que, né?!). A apresentação foi bem semelhante aos filés aperitivos que comemos em São Paulo. E o fígado estava bem saboroso e bem temperadinho! Com uma cebolinha ainda… Delícia! O jiló é que não curti muito. Comi, mas não é algo que iria fazer um blog (imagina: Blog do Jiló?). Mas, vejam que bonito o prato:
Saímos dali e paramos no Bar do Mercado Central, onde experimentamos a “Comida di Buteco” deles: ragu de cupim com pão de abóbora. Foi o melhor ragu que eu já comi e, sem dúvida, o melhor prato que eu comi em BH. A carne estava com um tempero único e imagino que tenha ficado bastante tempo curtindo, o que tornou o prato muito saboroso. Eu até me esqueci do pão (desculpe, pão!), pois comi só um embora também estivesse gostoso. Cheguei a enviar um direct pelo Instagram pedindo a receita, mas ainda não me retornaram. Quem souber, envie para nós aqui!
Depois de tanta comilança, a noite eu só consegui trabalhar com líquidos. E o local escolhido foi a Choperia do Pinguim, versão mineira da conhecida cervejaria de Ribeirão Preto. O local é bem bonito, familiar e o chopp é muito bem tirado e na temperatura certa (R$7,7)!
No dia seguinte, fomos conhecer o que falam ser o melhor pão de queijo de BH: A Pão de Queijaria. Não sei se realmente é o melhor porque não deu tempo de experimentar todos (quem sabe um dia?! Rs). Mas é muitooooo bom! Para vocês terem ideia, eles fazem lanche com pão de queijo “para os carnívoros”, como o de alcatra + ingrediente especial, que vem o “pão de queijo recheado com lâminas de alcatra assada, alho poró, alface americana e molho de queijo Canastra feito com nosso ingrediente secreto”. Mas, preferi um mais tradicional, feito com queijo da Serra do Salitre (Só R$3!). Não consigo descrever o quanto estava bom. Para acompanhar: uma cerveja artesanal de BH – Backer de trigo e pale ale. A de trigo é boa, mas prefiro o amargor (leve) da pale ale!
Depois, experimentei a famosa caipirinha de cachaça com expresso deles (R$13!) Não achei que ia gostar, mas me surpreendi! É uma delícia! O azedo do limão, o amargo do café e o doce da cachaça (e do açúcar) combinaram!
Assim como o local, sentamos em uma mesinha na calçada, mas dentro a decoração é bem bonita e cheia de queijos para todos os lados (adoro!).
De noite, queríamos um barzinho que tocasse uma mpb, rock ou mesmo um sertanejo. Mas, não encontrei nenhum destes nem na Internet, nem conversando com o pessoal do hotel. Então, fomos em uma cervejaria alemã, a Hofbräuhaus. É a primeira na América Latina e, além da de BH, você só encontra nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, China e em seu país sede: Alemanha. A fachada é bem estilo europeu:
Você pode sentar na parte interna ou na externa, que mais parece um jardim europeu, com os barris à vista. As mesas são compartilhadas, ou seja, você divide a mesa com desconhecidos, uma proposta interessante! O chopp que eu escolhi foi o Dunkel, que tem um leve armargor. Apesar de boa parte do cardápio ser de comida alemã, escolhemos uma mais “brasileira”: picanha Angus com Chimichurri, cebolas caramelizadas e farofa. Muito bom! A carne estava bem macia e adorei a combinação com as cebolas e o Chimichurri. O preço: R$67,80. Não achei muito caro para a qualidade do prato e porque em São Paulo não é fácil achar uma porção de picanha por menos de R$70. A foto está um pouco escura porque foi tirada no Snapchat (blogdacarne), mas dá para se ter uma ideia:
No dia seguinte, fomos conhecer a famosa feira de artesanato que acontece aos domingos na Avenida Afonso Pena (Centro) há 43 anos. A feira é realmente muito grande, com cerca de 2,5 mil expositores. Também é diversificada, sendo possível encontrar desde objetos de arte, roupas, bijuterias, brinquedos, até barracas de comidas como espetinhos, acarajé e pasteis. É um ponto turístico que todo visitante deve conhecer, mas como eu não gosto muito de multidão, preferi tomar um café em outro lugar.
Nos três dias que passamos lá, encontramos dificuldade em encontrar padarias e cafés. Não sei se foi o bairro que ficamos (Lourdes) ou se é porque estamos acostumadas com São Paulo, onde tem muitas padarias. Mas nas caminhadas matinais, não foi fácil encontrar um lugar para se tomar um bom cafezinho mineiro, que é considerado um dos melhores do mundo. E, neste domingo, não foi diferente.
Partimos rumo ao Mercado Distrital do Cruzeiro, onde eu tinha lido que tinha um bom churrasco no Parrilla del Mercado. E foi o ponto alta da viagem. Chegando lá, descobrimos que tinha um espaço de gastronomia e cultura compartilhados chamado “Distrital”. Nele, há um café (Café Balíssima); um restaurante português (Verde Gaio); um de comida mineira e petiscos (Reciclo); uma choperia (Harmonia) com 150 rótulos de cervejas artesanais e 3 tipos de chope a disposição; e uma casa de discos conhecida como Discoteca Pública/Feira do Vinil e que comercializa, avalia, recupera vinis e também CDs. Além disso, possui o maior acervo de música mineira, todo catalogado e disponível para consultas.
Só fiquei frustrada quando descobri que, tocou uma banda de rock na noite anterior. Minha frustração foi porque perdemos, já que não sabíamos. Então, para quem gosta, vale a pena seguir a página deles no Facebook para seguir a programação.
Primeiro, tomamos um café expresso mineiro e muito saboroso no Café Belíssima, onde nos explicaram como funcionava o Mercado e o espaço. Experimentamos um pão de queijo (também saboroso) no buffet que eles possuem de café da manhça e fomos dar uma volta pelo mercado, que é menor e menos diversificado que o Central, mas possui produtos da região tão bons quanto. Como esse doce caseiro de 100kg:
Paramos na loja Néctar do Cerrado, que possui produtos ecossociais e agroextrativistas, produzidos por cooperativas e pequenos produtores, como queijos, doces, gelérias, polpas, licores e mel. Compramos cachaças para trazer de presente e, enquanto degustamos uma cachaça, conversamos com o dono, Cássio Avelino (foto), especialista em queijos.
Além do Distrital, o Mercado possui outras opções de alimentação. Um que quase paramos foi o Imperium Bar e Restaurante, que além de uma vista privilegiada, estava perfumado com o cheiro da feijoada. Deve ser muito boa e quero um dia voltar para ir lá e na Parrilla del Mercado. Mas, acabamos voltando para o Distrital, onde experimentamos os chopps artesanais mineiros (tem vários tipos como IPA, double IPA, black IPA, stout, pilsen, trigo), ouvindo uma bossa nova que tocava na casa de discos e degustando uma porção de dadinhos de tapioca com queijo para abrir o apetite. E que dadinhos!! Parecia mais uma bolinha de queijo, mas ao invés da farinha normal, era tapioca.
Conversa vai, conversa vem, fizemos o pedido para o almoço no restaurante Verde Gaio (dentro do espaço Distrital). Meu prato: arroz com ragu de pato. Da minha mãe que me acompanhava: bacalhau. Foi a primeira vez que comi pato e não achei que parece frango, como todos dizem, tem um sabor mais particular, adoramos!
O almoço estava ótimo e confesso que eu ficaria ali a tarde inteira ouvindo os discos, tomando bons chopps artesanais e apreciando a boa gastronomia. Mas, compramos um disco do Vinícius de Moraes (para guardar aquele momento) e seguimos para a Praça do Papa e Mirante Mangabeiras para apreciar a vista da cidade de Beagá!
E assim acabou a viagem, que pode ser resumida em: comida muito boa, cervejas bem elaboradas, povo simpático, receptivo e vontade de voltar!! Espero que tenham gostado das nossas #dicasbempassadas sobre esta cidade adorável!
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Locais visitados e informações
Mercado Central de Belo Horizonte
Endereço: Av. Augusto de Lima, 744 – Centro – CEP: 30190-922 – Belo Horizonte – MG – Brasil
Contato: Tel: 31 3274.9497 / 31 3274.9434 – faleconosco@mercadocentral.com.br
Horário de Funcionamento: Segunda à sábado, das 7:00 – 18:00. Domingos e feriados, das 7h às 13h.
Site: http://mercadocentral.com.br/
Delícias da Val
Número (dentro do mercado): K21 – 256
Contato: (31)8437-1792 / deliciasdaval2015@hotmaill.com
Bar Mercado Central
Número: S16 – 64/62
Contato: (31) 3273-2333
Cervejaria Pinguim
Endereço: Rua Grão Mogol, 157 – Carmo, Belo Horizonte – MG, 30310-010
Contato :(31) 3282-2007
Horário de Funcionamento: diariamente, das 11:00 até 01:00 da manhã.
A Pão de Queijaria
Rua Antônio de Albuquerque, 856 – Funcionários, Belo Horizonte – MG, 30112-011
Contato: (31) 3244-2738
Horário de Funcionamento: diariamente, das 11:30-23:30. Exceto aos domingos (fechado).
Hofbräuhaus
Av. do Contorno, 7613 – Lourdes, Belo Horizonte – MG, 30110-017 – Telefone:(31) 3243-6500
Horários de funcionamento: Sexta: 18h-00h; Sábado: 12h-00h; Domingo: 12h-17h
Feira Hippie BH
Av. Afonso Pena, 1387 – Centro, Belo Horizonte – MG
Contato: (31) 3327 9983 / openwebmarkets@feirahippiebh.com
Horários de funcionamento: Apenas aos domingos – 6:00 – 14:00.
Mercado Distrital Cruzeiro
Endereço: Rua Grão Pará, 1.024, Funcionários.
Horário de funcionamento: Segunda: 08:00-14:00 / Terça à Sábado: 08:00 – 19:00 / Domingos e Feriados: 08:00 – 13:00
Café Belíssima
Contato: (31) 3223-8565.
Horário de Funcionamento: terça a sexta, das 10:00 – 18:00; sábados e domingos, das 09:00 – 17:00.
Verde Gaio
Contato: (31) 3090-9335.
Horário de Funcionamento: quarta a sexta, das 11:30 – 15:00; sábados e domingos, 10:00 – 16:00.
Reciclo
Contato e Horário de funcionamento não informados.
As informações são fornecidas pelas respectivas empresas. Não nos responsabilizamos por mudanças.
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Juh Chini
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