Comer carne faz parte do DNA brasileiro A carne bovina é item indispensável nas refeições, sendo que muitos brasileiros afirmaram que nunca deixaram de comprar carne.
Mas, será que o consumidor em geral reconhece uma carne de qualidade?
Por mais contraditório que possa parecer, a resposta ainda é não.
Há os apreciadores, aqueles que conhecem bem os aspectos de uma boa carne pois buscam informação e estão mais familiarizados com as raças, cortes e marcas. Porém, muitos ainda têm dúvidas na hora de escolher uma carne de qualidade. De maneira geral, a maioria não conhece os principais atributos da carne de qualidade e isso dificulta no momento da escolha.
O primeiro passo é escolher o local de compra, ou seja, a boutique, açougue ou supermercado onde irá adquirir a peça. Opte por um de confiança, que tenha mais de uma opção de marca e que tenha um profissional que possa responder suas dúvidas.
Algumas dúvidas frequentes são: Como escolher a peça mais fresca? A carne vermelhinha é a melhor? Como saber se a carne foi inspecionada? Qual marca é melhor?
Existem alguns passos para identificar carne de qualidade para o consumo:
1. Etiqueta interna
Checar as informações da etiqueta interna do produto com informações como: datas de produção e validade, a temperatura em que o produto deve ser mantido (resfriado ou congelado), endereço da fábrica em que foi produzido e o selo do SIF (serviço de inspeção federal).
2. Selo SIF
O Selo SIF – Serviço de Inspeção Federal – assegura que o produto foi inspecionado pelos fiscais e agentes do Ministério da Agricultura e está apto para consumo.
3. Embalagem a vácuo
Prefira os cortes embalados a vácuo. Dessa forma, você pode ter certeza de que o produto traz garantia, segurança e qualidade do fabricante. A embalagem a vácuo ajuda também, manter o frescor da carne, evitando a oxidação da peça.
4. Carnes resfriadas
Prefira sempre as carnes resfriadas, comercializadas in natura. Essas peças não têm a adição de qualquer produto químico ou conservante.
5. Coloração da carne
A cor da carne é um item importante para definir se o produto está bom para consumo, mas não é o único. Para escolher a carne ideal, associe a colaração com os dados de data de validade, data de produção e aspecto sensorial como o odor.
6. Temperatura da gôndola
É necessário que a temperatura da gôndola esteja adequada. Para ter certeza que a carne está sendo armazenada de forma correta, basta observar a temperatura indicada pelo fabricante na etiqueta interna e a do termostato da gôndola.
7. Certificações
Opte por carnes com certificação de raça. Segundo a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA existe nos frigoríficos credenciados um processo de avaliação que assegura o padrão racial estabelecido pela associação de raças, e isso garante as qualidades sensoriais e fitossanitárias do produto.
7. Gordura
Em peças como Picanha, Maminha, Contra-filé, Costela, a capa de gordura não deve ser retirada e deve ser uniforme. Melhor do que ver se a carne tem marmoreio (gordura entremeada) é identificar a qualidade da gordura. Quanto maior a uniformidade, melhor.
8. Marca
Nem sempre a marca mais cara é a melhor. Selecione três peças de diferentes marcas (3 picanhas, por exemplo) e faça a comparação das características aqui citadas.
Para falar melhor sobre isso, o Marcelo Whately, da Villa Beef, concedeu uma entrevista no Programa Bem da Terra do Canal Terra Viva. Em breve, disponibilizaremos a entrevista aqui.
E não esqueça de usar a #somosdacarne!!
Melina Cais
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