Já foi falado aqui que a carne vermelha é rica em vitaminas do complexo B, proteínas, ferro e hoje falarei um pouco sobre o mineral zinco, o qual é responsável por diversas e importantes funções no nosso organismo.
Tal mineral esta presente em mais de 200 enzimas fundamentais para o metabolismo como reprodução, fertilidade, liberação de hormônios, síntese de proteínas, paladar, digestão, sistema imune, entre outros.
Uma das principais contribuições do zinco para nossa saúde é o seu papel como antioxidante, participando da formação da enzima superóxido dismutase (SOD) responsável por “desfazer” a espécie reativa de oxigênio conhecida como superóxido (O2–) – um dos radicais livres mais abundantes no nosso corpo.
Devido a essa super ação antioxidante, o zinco também acaba sendo um mineral importante na prevenção de câncer, artrite reumatóide, arterosclerose, Alzheimer, Parkinson, envelhecimento.
Segundo as DRIs (Dietary Reference Intake), a recomendação de zinco é de 5mg/dia para crianças, 8mg/dia para as mulheres, 11mg/dia para os homens e gestantes e 12mg/dia para mulheres amamentação.
É importante ressaltar que o estresse, a correria, inúmeras tarefas da vida moderna, poluição, má alimentação levam a uma produção excessiva de radicais livres o que faz com que a demanda de zinco seja alta e extremante importante. Assim, alimentos fontes do mineral devem estar sempre presentes na nossa alimentação.
O zinco é um mineral amplamente distribuído entre os alimentos de origem vegetais e principalmente nos de origem animal, com destaque para a carne vermelha, pois além de conter quantidades relevantes de zinco outros aminoácidos presentes na carne como cistina, triptofano e histidina podem facilitar a absorção de tal mineral.
Em média, os cortes de carne vermelha tem aproximadamente 5mg de zinco/100g de carne. Com destaque para o acém, contra filé, lagarto, músculo, patinho.
Assim, com pôde ser visto, mais uma vez, a carne vermelha merece destaque na nossa alimentação, dessa vez como um alimento fonte de zinco, um mineral muito importante à nossa saúde.
Boa semana à todos!
FONTES:
Tabela de Composição de Alimentos, NEPA/UNICAMP – 4 ed. rev,. e ampl., 2011
Padovani RM, Amaya-Farfán J, Colugnati FAB, Domene SMA. Dietary reference intakes: aplicabilidade das tabelas em estudos nutricionais. Rev. Nutr., Campinas, 19(6):741-760, nov./dez., 2006
Texto por Letícia Donati
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