Os consumidores do estado de São Paulo vão ter que desembolsar, em média, entre 6% e 7% a mais pelas carnes (bovina, suína, de frango, dentre outras), segundo Eduardo Kawakami, vice-presidente da Apas (Associação Paulista de Supermercados), em entrevista a Folha de S. Paulo.
Por que?
Ainda no final de 2016, o Governador Geraldo Alckimin decretou o fim da isenção da cobrança de ICMS para frigoríficos e varejistas, que vigorava desde 2009, e estipulou uma alíquota de 11% de ICMS nas carnes disponibilizadas à venda consumidor final. E também, 7% aos frigoríficos. Porém, como o mesmo decreto estabelece crédito de 7% na compra de animais, reduziu a zero os impactos sobre as agroindústrias.
Quando?
A partir de 1º de abril (não é mentira).
Consequências
O poder de compra dos consumidores já está fragilizado. Com este aumento, é esperado que o consumo de carne bovina recue, principalmente para as classes B e C, que tendem a optar por outras carnes, como a de frango.
Porém, se o varejo aplicar os reajustes aos poucos e aproveitar a queda do preço da arroba (devido ao aumento da oferta), ao longo do ano, o aumento será pouco sentido ao consumidor (#FicaDica, varejistas!).
Para as boutiques de carne, em especial, embora o consumidor seja menos sensível a aumentos, com a maior disponibilidade (maior número dessas lojas), um aumento imediato pode significar perda de clientela.
#DicaBemPassada
A dica é sempre pesquisar e ficar atento à promoções. É importante, no entanto, não abrir mão da qualidade e segurança. Para nós, amantes de carne bovina, tendemos a gastar menos com outras coisas e mais naquela carne especial do final de semana.
Juh Chini
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